sábado, 9 de fevereiro de 2019

Lágrimas na chuva - Carta de um médico a Jair Bolsonaro

Atendi doentes que ficaram por semanas em corredores aguardando UTI e vi pacientes psiquiátricos correndo nus durante os meus plantões.
Não nos conhecemos pessoalmente. Escrevo-lhe, em primeiro lugar, na condição de cidadão brasileiro; em segundo, na condição de eleitor e, só em terceiro e último lugar, como médico.
Não tenho qualquer procuração de “Entidades Médicas” para me manifestar em nome delas, não sei (nem quero saber) se meus colegas acreditam ou concordam com aquilo que vou narrar e lhe pedir.
Ingressei no serviço público municipal da minha cidade no ano 2000. Fui chefiado por um médico que é ex-réu em processo por crime contra o Sistema Financeiro Nacional por participar de um esquema de saque a descoberto contra Caixa Econômica Federal. Além disso foi também condenado por falsidade ideológica (teria recebido dinheiro público para “fazer pesquisa” quando já era funcionário ou algo assim).
Esse lixo humano não tinha, sequer, a hombridade e a coragem para se declarar petista – simplesmente fazia o serviço sujo para galgar degraus na carreira política em que mais tarde se tornou conhecido. Em 2003 me disse pessoalmente que faria o possível para acabar com a minha carreira.
Imperava então, na cidade onde eu moro, a “Pyongyang dos Pampas”, o verdadeiro “maoísmo na área da saúde”. O Município era controlado pela Organização Criminosa Petista desde 1988.
Trabalhando em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), vi pessoas morrendo em cadeiras de plástico, vi funcionários com nível de segundo grau mandando embora pacientes HIV positivos com febre de quarenta de graus dizendo que “não era nada grave”.
Atendi doentes que ficaram por semanas em corredores aguardando leito em Unidade de Terapia Intensiva e vi pacientes psiquiátricos correndo nus dentro do serviço no qual eu fazia meus plantões.
Tudo anotei, descrevi e denunciei ao Conselho Regional de Medicina estimulando mais ainda, contra mim mesmo, o ódio e a perseguição política na carreira funcional.
Respondi a dezenas de sindicâncias e a um processo administrativo por insuficiência em “Estágio Probatório” cujas avaliações eram feitas com base nos relatos de enfermeiras, técnicos de enfermagem e membros da “comunidade” cabendo à médica que era minha chefia direta - petista histérica que hoje está dentro do nosso Sindicato Médico - subscrever o que diziam de mim (coisa que ela fez sem qualquer problema de consciência).
Em 2004, sem saber mais “o que fazer comigo” que pedia desesperadamente para ser transferido e trabalhar num Hospital e não numa (UPA), fui mandado para outra espelunca igual a primeira – meu chefe, outro lixo petista, um alcoolista formado em Medicina, tinha ficha no antigo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), ficou famoso por assédio sexual contra funcionárias e as revistas que fazia nas suas bolsas quando algo desaparecia. Estimado pelo comando local do tráfico de drogas, não teve comigo tratamento diferente.
Em 2007, doente e deprimido, consegui, depois de laudo da MINHA psiquiatra, ter minhas funções limitadas a um Hospital da cidade – neste hospital o Diretor era o médico que foi meu chefe na primeira UPA onde comecei minha carreira no Serviço Público.
Depois disso tudo ficou claro pra mim que eu não podia mais trabalhar em UPA alguma como médico do Serviço Público. Procurei então mudar de especialidade e me tornei intensivista (até então era clínico e cardiologista) após prestar a Prova de Título da entidade que representa esta especialidade no Brasil.
Fiz isso com intuito, mais uma vez, de ficar longe do terror, do descaso, do verdadeiro inferno que são as UPAS e serviços de Emergência no nosso país para qualquer médico que não seja corrupto, louco ou comunista.
Em 2010 ingressei, também através de concurso público, na carreira como médico intensivista de um Hospital Federal (na verdade uma autarquia) que era então comandado pelo Partido Comunista do Brasil.
Toda minha história já era então conhecida no meio médico da cidade – entre "colegas" (ou entre os que pensam que são médicos) eu já era visto como “louco” e “paranoico que se considera perseguido pelo PT”.
Em 2014, depois de ter escrito sobre o Programa Mais Médicos, depois de me insurgir contra as barbaridades que vi acontecerem dentro da Unidade de Terapia Intensiva em que eu trabalhava, uma médica (em conluio com os comunistas da Direção) me acusou de “violência contra mulher”.
Um “juizeco” do trabalho (de primeiro grau) da minha cidade completou o serviço sujo solicitado pela escória, pela ralé do PT, PSOL e PC do B. Eu fui exonerado e o Hospital ganhou o processo trabalhista que movi contra ele porque na Segunda Instância foram os colegas de ideologia da Ministra Rosa Weber (ex-presidente do TRT-4) que julgaram o recurso apresentado pelo meu advogado.
Nessa época eu já era conhecido nacionalmente por “mandar Dilma chamar um médico cubano” na ocasião do seu “mal-estar” no debate com o corrupto e chefe de quadrilha, então candidato à Presidência da República, Aécio Neves.
Capitão Bolsonaro (assim o chamo agora porque sou também tenente da reserva da Força Aérea Brasileira), tudo isso que escrevi acima é apenas parte da minha história no Serviço Público como Médico. Eu não tenho aqui interesse algum de despertar piedade ou pedir ao senhor qualquer coisa – meu objetivo hoje é deixar o Brasil e ser médico em outro país.
Escrevo-lhe por considerar minha obrigação, em primeiro lugar, tornar público aquilo que aconteceu comigo e, em segundo, dizer ao senhor aquilo que considero ser prioridade na área da saúde se o senhor, porventura, conseguir se eleger. O que deve ser dito é o seguinte:
Toda Rede Hospitalar Brasileira foi destruída pelo Regime Petista. UPA’s são lugares criados para esconder a morte de pacientes que deveriam estar dentro de hospitais: a UPA é um lugar em que se atende tudo aquilo que não é suficientemente grave e poderia ser resolvido num posto de saúde, ou coloca a vida do paciente em risco e ele deveria estar dentro de um Hospital.
Deputado Bolsonaro, enquanto existir SUS no Brasil o PT e o comunismo na área da Saúde vão estar vivos.
O senhor não poderá acabar com o SUS pois será impedido pela Constituição Federal, mas pode mudar toda História da Saúde Pública se afastar, se exonerar e expulsar de dentro do Ministério da Saúde, a corja, a ralé de alcoolistas, pederastas, pedófilos, viciados, corruptos, vagabundos e estelionatários do PT, PSOL e PC do B que hoje MANDAM e DESMANDAM na Saúde Pública Brasileira e que fizeram comigo (e com centenas de outros médicos) isso que narrei no início da carta.
Acabe, eu lhe imploro, com a Ditadura Comunista na Saúde Pública, não ceda mais um centavo sequer para postos de saúde e UPA’s – o Brasil foi transformado num “postão”!
Ajude a reconstruir a Rede Hospitalar Brasileira, lute para FECHAR e não para abrir mais faculdades de Medicina! Colabore com as entidades médicas na formação de um plano de carreira e de um piso salarial mínimo em todo país, ajude os médicos brasileiros a se fazerem respeitar pela Imprensa Vagabunda Petista que hoje nos massacra expulsando os escravos cubanos (falsos médicos) trazidos por Dilma Rousseff e por outro bandido da minha profissão chamado Alexandre Padilha.
Não sei se o senhor vai conseguir se eleger: acredito que pode ser assassinado a qualquer momento pela Organização Criminosa que comanda o Brasil ou que as urnas possam ser fraudadas dando a vitória a quem puder ser controlado por ela.
Minha história eu tornei pública. Ela vai passar despercebida como "lágrimas na chuva" (como diria aquele androide do filme "Blade Runner"), mas com o meu voto o senhor pode contar.
Cordiais Saudações,
Nota da Redação: Carta originalmente publicada em 08 de agosto de 2018.

Milton Pires

Médico cardiologista em Porto Alegre

O COAF e o espelho da madrasta: Como a esquerda forjou “o caso” Flávio Bolsonaro...
27/01/2019 às 11:39


Já havia iniciado um texto sobre as auspiciosas ações implementadas pelo governo Bolsonaro na área da educação superior, em apenas duas semanas de gestão, quando achei por bem me dedicar a escrever alguma coisa que fosse para esclarecer, do meu jeito, a campanha hipócrita que tenta difamar o senador eleito pelo RJ, Flávio Bolsonaro (PSL).

As estratégias de “dividir opiniões”, “abalar a imagem pública” ou ainda “assassinar reputações” são táticas bem conhecidas próprias da esquerda, aplicadas sempre que necessárias para desestabilizar o oponente em ascensão: no caso, o governo Bolsonaro.

São práticas de guerrilha no campo do imaginário social travadas através de narrativas que desconstroem as personalidades. Para isso se valem dos meios de comunicação de massa que reproduzem o discurso à exaustão.

Os principais objetivos da guerra das narrativas são: a) desviar o foco de escândalos que estejam na iminência de atingir a cúpula da esquerda, b) introduzir a dúvida na sociedade civil e assim dividir opiniões e provocar uma dissidência de simpatizantes não convictos, c) tornar, pela repetição, uma mentira em verdade socialmente aceita e d) intimidar o oponente pelo caos.


Como a esquerda forjou “o caso” Flávio Bolsonaro

1) Elegeram uma figura com expressão política e diretamente ligada tanto ao novo governo quanto à família do oponente – no caso concreto, o filho do presidente;

2) A devassa na vida privada e política de Flávio, segundo veiculado na imprensa, já havia começado em meados de 2018.

Tentaram encontrar ilícitos na vida privada e política de Bolsonaro, mas não encontraram nada. Intentaram então contra a vida dele – também não obtiveram êxito. Havia já a solicitação de um dossiê sobre as atividades públicas de um dos filhos do presidente – coincidentemente o que viria a derrotar o candidato petista ao senado, Lindbergh Farias;

3) Para uma súcia criminosa que deteve o poder por 13 anos e aparelhou as instituições públicas flagrantemente, não foi difícil levantar informações sigilosas da vida privada do Flávio, aliás, eles fazem isso comigo e com você, não tenha dúvida. Foi assim que com o auxílio de funcionários públicos ímprobos, a esquerda se apossou de informações sobre as atividades financeiras de Flávio e dos seus assessores de gabinete;

4) De posse dessas informações, aguardaram vir a público a escandalosa delação premiada do ex-ministro do governo Lula e Dilma, Antônio Palocci, e imediatamente disseminaram agressivamente em todas as mídias as informações sobre movimentações financeiras do filho do presidente. Tentativa manifesta de abafar ou minimizar os crimes cometidos pela máfia petista no poder.

O que a cúpula criminosa do PT quer esconder da sociedade brasileira?

Vejamos, a BBC de 1 de outubro de 2018 (poucas pessoas tomaram conhecimento) elenca os seis principais pontos das declarações de Palocci à Polícia Federal, são eles:

1) 90% das medidas provisórias editadas nos governos Lula e Dilma tinham propina, foram mais de mil;

2) A maior parte das doações oficiais de empresas, registradas no TSE, eram na verdade propina;

3) Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves superfaturaram um contrato de US$ 800 milhões na Petrobrás;

4) Em reunião de 2010, Lula, Dilma e Sérgio Gabrielli acertaram propina por meio da construção de sondas da Petrobrás para garantirem a permanência no governo;

5) 3% do valor dos contratos de publicidade da Petrobras iam para o caixa do PT, a famosa “rachadinha”;

6) Lula fingiu surpresa ao descobrir irregularidades na Petrobrás, no entanto, foi o mentor “intelectual” do grande esquema de corrupção da Petrobrás.

A jornalista da GloboNews, Cristiana Lôbo, chegou a afirmar no dia 18 de janeiro último que a delação de Antônio Palocci é “um tiro de canhão na estrutura do PT”. O delator deixou escapar que “Lula tinha outro tipo de moral”. E eu afirmo que quem é de esquerda não tem moral alguma.

O ex-ministro da fazenda e da casa civil do governo Lula e Dilma, homem pertencente à cúpula mafiosa do PT, fez declarações estupeficantes à Polícia Federal, que deveriam ter deixado a nação estarrecida diante da descoberta do “modus operandi” da “gestão” do erário do povo brasileiro pela corja petista. Segundo o homem forte do PT, Lula “não tinha o menor constrangimento com o financiamento ilícito e com as contribuições empresariais vinculadas ou não a projetos”, segundo o Estadão de 19 de janeiro, 2019. A mesma matéria mostra que Palocci confirmou ser o Triplex do Guarujá de propriedade do ex-presidente. E mais:

1) Palocci admitiu que entregou dinheiro em espécie ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dentro do avião presidencial e em caixas de uísque e de sapatos;

2) Palocci também era encarregado de realizar entregas de propina pessoalmente ao Lula que recebia pacotes de 30.000 reais, 40.000 reais e 50.000 reais. Os pacotes de propina eram usados pelo presidente do Brasil para bancar despesas da família Lula da Silva;

3) Confessou que em 2010 levou 50 mil reais em espécie a Lula no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, dentro de uma caixa de celular. Isso na frente do motorista, cujo nome era Cláudio Gouveia;

4) Lula ainda pressionava os presidentes de fundos de pensão para arrecadar propina para campanhas do PT;

5) Lula pediu R$ 30 milhões de propina na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Segundo o ex-ministro, ele atuou pessoalmente nas “negociações”. O acerto foi o de R$ 135 milhões em propinas, equivalente a 1% do contrato de R$ 13,5 bilhões. A propina foi dividida irmãmente – 50% para o PT e 50% para o MDB. (Portal Terra, 18 de janeiro, 2019).

Curiosamente tudo isso foi ABAFADO pela mídia a peso de ouro, digo, com os recursos procedentes do trabalho do povo brasileiro.

Tornar-se político nesses últimos 30 anos foi um “negócio da china”, a maioria deles, nem todos, claro, está milionária à sua e à minha custa.

Essa roubalheira descarada e criminosa dos petistas significou para povo brasileiro a usurpação do direito a um futuro digno para si próprio e para os seus filhos.
Sequer vou aprofundar o tema do fomento ao tráfico de drogas e de armas, que vitimou mais de um milhão de brasileiros, com o objetivo precípuo de sustentar a política periférica do País e as organizações criminosas internacionais. Também não vou comentar sobre a “vista grossa” do governo petista para a exploração da nossa biodiversidade e das riquezas minerais em troca de, evidentemente, propinas para a cúpula do partido.

Por outro lado, também nesta semana foi divulgada pelo BNDES informações sobre as operações do Banco nos últimos quinze anos: Petrobrás, Embraer, Norte Energia, Vale do Rio Doce e a Odebrecht receberam um valor de R$ 482,8 bilhões em empréstimos desde 2004.

Admiravelmente, a Petrobrás foi a empresa que mais tomou empréstimos do BNDES – R$ 62,429 milhões. Cabe aqui também mencionar os créditos vultuosos com recursos do BNDES e de bancos privados e conveniados para financiar a construção de infraestrutura em ditaduras na América Latina e na África.

A Operação Lava Jato analisou 140 dessas operações e verificou que elas apresentaram manobras irregulares nas transações. Diante da comprovada e espantosa rede de desvio de recursos públicos da máfia petista, não é exagero afirmar que o PT foi o responsável pelo governo mais corrupto que já existiu na face da Terra. E que nós brasileiros fomos literalmente enganados e roubados por uma organização criminosa internacional disfarçada em sigla político/partidária.

Cadê a indignação do povo brasileiro diante desse manifesto saque às suas riquezas?

Cadê as investigações e a divulgação pública das transações financeiras da cúpula criminosa petista e emedebista por parte do COAF?

Onde estavam esses membros do MP e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras?

Na mesma Assembleia do Rio de Janeiro, em 2016, o deputado do PT André Ceciliano fez movimentações suspeitas na ordem de R$ 49,3 milhões de reais, o deputado Paulo Ramos do PDT movimentou R$ 30,3 milhões, o deputado dr. Deodalto do DEM movimentou R$ 16,3 milhões de reais, o deputado Luis Paulo do PSDB R$ 7,1 milhões, Flávio Bolsonaro movimentou R$ 1,3 milhões de reais. A pergunta é – por que só em 2019 esses dados foram divulgados publicamente: Os demais políticos também estão sendo investigados? Por que não causa indignação da mídia os vultuosos desvios de recursos públicos denunciados por Palocci ou do deputado do PT André Ceciliano, um montante quase 50 vezes maior do que o movimentado pelo Flávio? Perseguição política, claramente.
Foram 15 anos de ladroagem sistemática dentro do governo petista e emedebista que certamente não se pode aprofundar em um só texto.

Porém, o hábito da propinagem não está restrito aos grandes “negócios” da cúpula esquerdista, não mesmo. A rede de propinas do PT é extremamente democrática e atinge todos os setores do Estado – desde o gabinete dos parlamentares em todas as esferas governamentais (municipal, estadual e federal), as secretarias, os ministérios, o judiciário e onde mais eles possam “infiltrar” um cargo comissionado filiado ao partido.

Sabe como essa contribuição é nominada? Eu digo –“fortalecimento do partido”. A “contribuição” pode variar de 10% a 30% dos vencimentos do pobre militante. Essa prática elucida a vertiginosa queda na qualidade administrativa do país – a esquerda não prima pela qualidade dos seus quadros, mas pela quantidade deles capaz de “arrecadar” para a facção criminosa. Faz sentido, com os cofres abarrotados fica fácil manipular a opinião pública comprando a hegemonia dos meios de comunicação.

Eles inventam uma pauta polêmica, dividem as opiniões na sociedade, plantam a dúvida e fomentam os conflitos.

Disso nasce a discórdia, a desconfiança e a perda do capital político do adversário. Simples assim e funciona perfeitamente. É preciso revidar com arroubo, urge!

Finalizo esse artigo com um desafio ao MP e ao COAF. A meu ver ambos têm se refletido no “espelho da madrasta”.

O COAF é pouco conhecido, foi criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e cuja finalidade é examinar, identificar e aplicar penas às atividades de lavagem de dinheiro. No site do órgão é possível verificar que só em 2018 foram produzidos 6.786 relatórios de Inteligência Financeira, envolvendo 348.984 pessoas físicas ou jurídicas – algum desses relatórios foram divulgados na mídia? Sim, um – o do filho do presidente da república que “coincidentemente” é oposição ao PSDB e ao PT. Se eu fosse o presidente Bolsonaro, eu mandava esse órgão aparelhado divulgar a lista completa dos envolvidos em transações financeiras suspeitas dentro e fora do Brasil. Seria uma beleza! Por que essa seletividade na exposição de dados financeiros de alguns cidadãos brasileiros? Essa é a pergunta- chave.

Por exemplo, concordam comigo que existe a necessidade de averiguação sobre a contratação de palestras por parte de instituições mantidas com recursos públicos com intermediação de empresas privadas?

Alguns jornalistas da Globo foram contratados pelo SENAC do Rio de Janeiro por valores muito acima do mercado de palestras, cito só alguns, como:

Merval Pereira (MPF produções e eventos – R$ 375 mil reais, Cristiana Lôbo (CL multimídia) – R$ 330 mil reais, Giuliana Morroni (Morroni Comunicação) R$ 270 mil reais, Flávia de Oliveira (Friends Eventos) R$ 100 mil reais, Kennedy Alencar (jornalista da TV Brasil, pública) (Ka comunicação) R$ 100 mil reais.

Ao longo dos últimos 30 anos uma rede maligna sem precedentes foi entrelaçada sobre o Estado brasileiro, a fim de incorporar tudo o que há de mais nefasto a uma sociedade: ilícitos de toda ordem, crimes, golpes, roubos, relações de compadrio, patrimonialismo, intrigas, perseguições, fraudes e mentiras.
Como sobrevivemos a tudo isso? Não sei. Mas sei que o mal ainda circula entre nós e age de forma sorrateira com auxílio dos que sobreviveram e ocupam ainda posições estratégicas na estrutura do poder.

O resultado serão crises sucessivas do governo Bolsonaro através da estratégia esquerdista neste texto relatada. Há que se fazer muitas exonerações.

Neste momento, um grupelho que saqueou o Brasil por 13 anos está alegremente em Madrid organizando uma malha de apoio aos “perseguidos” do governo Bolsonaro, em conluio com o partido de ultraesquerda, o Podemos: são eles, Tarso Genro, Fernando Haddad, Lindbergh Farias e o Xixo.

O estrago foi feito, Flávio foi prejudicado politicamente, e a base de apoio do presidente sofreu um abalo. No meu entendimento, inimigo tem de ser enfrentado e abatido – recuar é a pior das estratégias. Mas parece óbvio que o revide por parte da direita virá – e deverá vir com força.

Espero que este registro contribua para uma visão mais ampla sobre a crise deliberadamente construída pelo PT, auxiliado pela mídia e por servidores públicos inescrupulosos e traidores da Pátria.

(Texto do jornalista Políbio Braga)